quarta-feira, 24 de março de 2010

Manual da fotografia profissional

Aqui vai um interessante tutorial para quem quer aprender um pouco sobre fotografia profissional

Sensor de imagem.

Vamos começar do inicio. Sensor de imagem de uma câmera digital. No mercado existem 2 tipos de sensor de imagem, o CMOS e o CCD. O primeiro, presente na maioria das câmeras e celulares de hoje, é o mais barato, menos sensível, maior e sujeito à mais ruído. O CCD, ocupa pouco menos de espaço por ser mais denso que o primeiro, é mais caro e menos sujeito a ruído por usar uma tecnologia diferente.

Há vários parâmetros que são usados para avaliar a performance de um sensor de imagem, sendo os mais usuais a faixa dinâmica, a relação sinal-ruído e a sensibilidade à luz.

A tecnologia CMOS vem sendo beneficiada pela crescente miniaturização dos chips oferecendo vantagem do processamento rápido, ao passo que o CCD, tendo maior densidade de photosites, oferece maior resolução de imagem. Se quer economia de energia e não busca qualidade alta nas suas fotos compre um CMOS, mas se quer resolução e uma imagem com mais qualidade, prefira o CCD.


Falando um pouco sobre as lentes:

Para início precisamos entender aqueles números que cada lente de cara câmera digital significa. Geralmente essas informações vem da seguinte forma: 5.0-75.0mm 1:3.5-5.4. O primeiro conjunto se refere a distância focal da câmera. Mais na frente vamos ver o que significa isso. O segundo conjunto é a abertura do diafragma, o que controla quanta luz chega ao sensor. Vamos saber na prática o que isso significa? Bom, vamos começar as dicas.

Exposição:

Conseguimos ver tudo no mundo porque tudo reflete luz* – isso já aprendemos lá no ensino fundamental. E é graças à esse princípio que a fotografia existe! A exposição é baseada em três fatores: abertura do diafragma + velocidade do obturador + ISO. Como expor corretamente? As câmeras possuem mecanismos para nos dizer quando a exposição está correta. Nem sempre a câmera está certa, mas com a experiência podemos nos basear no que ela nos diz para expor exatamente do jeito que queremos as diferentes situações! Ao olhar no visor da câmera conseguimos ver uma régua de exposição. Ela nos conta como está a exposição da nossa imagem com a quantidade de luz que está entrando pelas lentes! Como essa régua funciona ou se parece depende um pouquinho da sua câmera, mas basicamente ela é assim: -2 -1 0 +1 +2.
Modo de medição de exposição:
Se sua câmera possuir a configuração do modo de medição de exposição (ou metering mode) é interessante saber como configurá-lo. Existem vários metering modes que ajudam a câmera a saber melhor quando a imagem está bem exposta. Em situações em que o fundo está muito claro (por exemplo: um fundo branco ou com uma luz direta) é importante configurar sua câmera para expor somente o que está no “meio” do visor. Assim ela desconsidera a parte muito clara (ou muito escura) e você tem uma exposição mais correta. De qualquer forma dê uma olhada no seu manual para maiores detalhes!

O que é abertura do diafragma.

A primeira configuração que vamos ver para o controle da quantidade de luz que entra na nossa câmera (exposição) é a abertura do diafragma.


A abertura e suas consequências

O uso de diferentes aberturas não só controla a passagem de luz como tem como consequência alguns fatores como menor profundidade de campo e aberrações, dependendo da lente. O principal fator criativo que devemos observar é a profundidade de campo.

Nas próximas lições você aprenderá mais sobre a profundidade de campo, mas a princípio já vai lembrando: quando você usa uma abertura maior (valor f mais baixo) a profundidade de campo diminui, quando você usa uma abertura menor (valor f mais alto) a profundidade de campo aumenta.
Veja na prática isso:

f1.8 - Várias partes da foto estão “embaçadas”
















f16 - Todos os elementos estão em foco














Velocidade do obturador.


A velocidade e suas consequências

Assim como a abertura, a velocidade controla a quantidade de luz que chega no sensor – sempre com consequências que usamos de forma criativa. Algumas delas são:
Congelamento

Quando usamos uma velocidade alta conseguimos captar objetos que estão se movimentando como se estivessem parados.

1/125s

































1/3s - efeito movimento

O que é o ISO.

Mais uma vez a mudança desse valores não afeta somente a exposição: no caso do ISO quanto maior o valor de sensibilidade mais ruído será encontrado no resultado final. O ruído é uma aberração que deixa a imagem com “pontilhados” de iluminação e cores – deixando a imagem menos nítida.
ISO 200 - Limpa e nítida


ISO 3200 - ruído

Balanço de Branco

A diferença entre uma luz e outra é a temperatura de cor – medida normalmente em Kelvins. Todo mundo já tirou uma foto iluminada por lâmpada que ficou amarelada. Isso acontece porque a câmera não estava preparada para a temperatura de cor dessa luz. Procure no seu manual a forma de mudar o Balanço de Branco na sua câmera: normalmente você encontra todas as opções que você precisa: luz do sol, sombra, tungstênio (aquela lâmpada antiga que gasta mais energia), lâmpada fria, tempo nublado, luz de flash, entre outros. Com o balanço de branco deixamos a imagem com as cores reais, esse é o propósito.

Foco e profundidade de campo

Foco

Todo mundo conhece o foco. Quando tiramos uma foto queremos que nosso destaque, no geral, esteja nítido e visível. O foco pode ser manual ou automático. Manualmente você gira o anel da sua lente. Nas lentes automáticas você pressiona o botão do obturador somente um pouco (meio-toque) e a câmera irá fazer o foco automaticamente.

Profundidade de campo

A profundidade de campo define o quanto os objetos “próximos” do objeto que você decidiu ser o foco estarão focados também. Vamos passar a chamá-la de “DOF”, pois é mais curto. DOF vem de “Depth of field”, Profundidade de Campo em inglês. Quando o DOF é maior quer dizer que tanto os objetos à frente do escolhido como ponto focal quanto os que estão atrás também ficarão com um bom foco. Quando o DOF é menor os objetos à frente e atrás do objeto escolhido como ponto focal ficarão sem foco antes.
f/1.8














f/22



















Bom, agora as pequenas considerações.

Mesmo as câmeras atuais de alta tecnologia precisam de certo cuidado com o foco, ou você irá obter fotos borradas. Lembre-se de que a maioria das câmeras com foco automático focaliza no centro da moldura do visor. Evite o Foco Impreciso. Se o seu objeto está posicionado mais para a lateral da moldura, simplesmente pressionar o botão do obturador (disparador) irá direcionar o foco para o fundo ao invés do objeto. Para evitar isto, utilize a trava do foco. Primeiro aponte a câmera para que o objeto fique no centro da moldura do visor. Agora, pressione o botão do obturador (disparador) até a metade. Isto irá travar o foco no objeto (geralmente indicada por uma luz no visor). Agora, enquanto mantém o botão do obturador (disparador) pressionado até a metade, recomponha a cena como desejado. Em seguida, pressione o botão do obturador (disparador) totalmente. O objeto estará no foco perfeito, não importando onde se encontra na moldura. Ao fotografar veículos em movimento, esportes radicais e outros objetos em movimento, a maneira de prevenir o borrão animado é utilizar uma velocidade de disparo mais rápida. Aumentar a configuração da sensibilidade ISO irá aumentar a velocidade de disparo automaticamente. Com uma câmera com filme, você pode aumentar a sensibilidade ISO trocando o filme. Algumas câmeras digitais também permitem alterar as configurações da sensibilidade ISO com o toque de um botão, facilitando tirar fotos stop-action ou capturar cenas sob condições de baixa iluminação.
· Quando possível, apóie-se em uma parede ou objeto sólido.
· Um guarda-chuva fechado pode funcionar como um apoio.
· Com um joelho apoiado no chão, apóie a câmera no outro joelho.
· Uma mesa ou outra superfície pode ser um bom apoio para os seus cotovelos.
· Não tem um tripé? Tente usar uma pilha de livros ou uma caixa.
A luz vem de trás do objeto - em outras palavras, diretamente para a câmera. Fotografar nesta situação normalmente irá reduzir o objeto a uma sombra. A técnica mais fácil é ligar o flash. Isto irá compensar a subexposição, assegurando que o objeto se destaque da luz de fundo. As câmeras digitais ajustam o balanço de branco automaticamente para alcançar a reprodução de cores mais natural sob várias condições de fotografia. Sua câmera pode ter diversas configurações ajustáveis para possibilitar que você controle o balanço de branco para compensar a luz do sol ou as nuvens, iluminação fluorescente ou incandescente. Como manter a aparência dos olhos natural? Quando fotografados com flash em iluminação insuficiente, nossos olhos tendem a refletir a luz através das pupilas dilatadas, causando os terríveis olhos vermelhos. Para prevenir isso, use o modo redução de olhos vermelhos de sua câmera. Ao fotografar objetos ou superfícies altamente reflexivos é melhor não usar o flash. Acho que já da pra ter uma noção de fotografia com isso aqui. Breve falarei sobre fotografia HDR.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Home theaters - áudio profissional

Um som compatível com a mesma fonte emissora das melhores salas de cinema e uma imagem com qualidade diferenciada e semelhante à de uma sala de cinema mas em casa, está definido o conceito de Home Theater.

Para montar um sistema em sua casa, você deve ter uma TV de LCD ou Plasma de no mínimo 29 polegadas. Deve-se separar um comodo da casa específico também para este fim(motivos acústicos). A maior diferença entre a TV com e sem Home theater é o som. O sistema chama-se som "surround", e a maior diferença para um som normal são as caixas de som traseiras responsáveis pelo envolvimento e o subwoofer, responsável pelos tons de graves.

Posicionamento da caixas de som:
Muita gente compra um sistema desse e sai colocando as caixas espalhadas no ambiente para "espalhar mais" o som. Que coisa horrível. Isso então não é mais um sistema de home theater.
A distribuição do som, em geral, tem o seguinte princípio: os alto-falantes frontais são responsáveis por emitir os sons mais importantes. Se a ação (ou o som) estiver acontecendo do lado direito, a onda sonora será emitida pelo alto-falante do lado direito. O mesmo vale para o lado esquerdo. No entanto, se você ouvisse os sons apenas desta forma se sentiria desconfortável (afinal você ouve com a mesma intensidade dos dois lados, correto?). Para isso um terceiro alto-falante, posicionado no centro, reproduz sons que iriam ser dos lados direito e esquerdo juntos e ainda vozes e principais ações do filme. Já os dois alto-falantes, posicionados atrás de você, são os responsáveis pela emissão dos sons de fundo (a sirene de um carro de polícia ou sons distantes de uma multidão, por exemplo). Graças a eles é possível perceber outro efeito bacana: o som em movimento. Imagine um carro passando. Se a ideia da cena for fazer esse efeito, o som provavelmente surgirá nos alto falantes frontais e gradativamente irá diminuindo, enquanto aumenta nas caixas de som traseiras, dando a impressão que acabou de passar por você. O subwoofer, é responsável pelos efeitos de baixa frequência e sons graves, geralmente abaixo de 120HZ. Existem 2 sistemas de áudio principais, o Dolby Digital e DTS. O som DD(Dolby digital) é o mais comum e vem geralmente nas configurações 2.0, 5.0, 5.1, 6.1 e por último 7.1, que são 8 canais independentes de áudio. O som DTS, é mais raro por ser um som de muito tamanho devido à baixa compressão do áudio, visando uma qualidade muito superior ao DD. Para se ter uma idéia de como o som é grande, um mesmo clipe de som com áudio DD 2.0 tem 118MB, já com DTS 5.1 fica com 437MB. Existem variáveis desses tipos também, como o DTS HD, Dolby trueHD entre outras.
Outro fator interessante é a potência das caixas de som. Uma sala pequena por exemplo, um sistema com 200-300W RMS já fica com um som bem diferenciado, mas uma sala grande se vê melhor com uma aparelhagem de 1000w RMS. Nunca compare amplificadores pela potência PMPO(potência de pico=som no MÁXIMO com toda sua distorção).Home 7.2 sony 1310WRMSSony: tamanho não é documentoBig active subwooferSub ativo da Polk

Existem também, vários tipos de conectores para interligar os equipamentos de áudio digital. O mais comum é o plug P2, que não é digital, mas existem equipamentos de 6 e 8 canais que se interligam por ele. Vale ressaltar que o tipo mais propenso a sofrer interferências é esse, por ser analógico e ligar 2 ou mais "terras". Ruídos são criados porque como os cabos são de metal, absorvem frequências externas à ele com facilidade. Outro fator é a qualidade dos componentes do cabo, que devem ser banhados à ouro para ter uma qualidade superior aos normais.
O segundo tipo são os cabos coaxiais digitais, que usam o mesmo padrão RCA, mas com uma qualidade superior dos seus componentes, por ser um cabo que irá passar dados não mais analógicos, mas digitais. Esses cabos em tese não sofrem interferência, mas podem sofrer devido a parte analógica deles(a ligação dos terras dos equipamentos) operar com sinais elétricos, suscetíveis à aquele som de zunido da própria rede elétrica(zummmmmmmmmmmmmmmmmmmm).
O último cabo, o mais caro e melhor(por não sofrer interferência alguma), é o cabo digital óptico. Seu corpo é feito basicamente de fibra optica. Por não ligar os "terras" dos equipamentos, corta-se esse tipo de possível interferência. E segundo por ele operar com sinal digital óptico, com a luz, e não como o coaxial que opera ainda com sinais de energia(mas de uma forma binária). O melhor cabo para interligar seu sistema é o óptico, más como é um cabo de fibra óptica, não pode ser dobrado muito, por poder se quebrar. Mas se você meche muito de lugar seus equipamentos, fique com o coaxial digital, vai ter maior durabilidade. [No meu sistema de home theater, uso um cabo óptico e receiver com 96k/24bits de qualidade. Vale ressaltar que minha placa de som tem saída digital e 96k/24bits.]
Cabo óptico digital
Cabo p2
Cabo coaxial digital

terça-feira, 23 de junho de 2009

Players de áudio

Bom, apesar de muita pesquisa, esse é um tema muito escondido. Irei falar sobre players de áudio (mp3, wma, wav...) No meu teste foram utilizados 2 programas, o Windows media player 11 e 12 e o Foobar2000 v 0.9.6.8. Para os leigos, o programa de audio presente no windows já é saciável. O WMP11 tem uma interface arrojada em tons de preto e azul e muitas funções, tal como equalizador, efeito WOW (graves mais profundos e maior envolvimento sonoro), visualizações e conta com ripador de áudio próprio e gravador também. Em termos de qualidade de áudio, é médio para um profissional e bom para um amador. O WMP12, presente nativamente no Windows seven, premia com uma interface melhorada e bem enxuta. Ao reproduzir vídeos praticamente todos os botões da tela somem, etc.., bem melhor que o antecessor. Em relação à qualidade de áudio, é a mesma do WMP11, tendo mudanças somente para a parte de vídeo. Já para áudio profissional, existe o Foobar2000, soft que eu já tinha visto em muitos lugares como um player que tem uma qualidade de som incrível, até que um dia eu resolvi baixar só para testar, sem o mínimo de interesse. O programa me surpreendeu realmente, e não é a toa que nomeio novamente ele como player de áudio profissional. Ele não tem muita parte gráfica, não é esse seu objetivo principal, mas ele reproduz áudio com qualidades de 8 a 32 bits. Não trava o som, não estala, toca o som direto e sem nenhuma interferência. Com um sistema parecido com o sistema de CD players chamado anti-choque, ele utiliza um buffer de leitura. Assim, se o computador precisa muito do HD no momento, ele segura bastante tempo até ficar mais vulnerável a passagem de som constante. Realmente ele é duro pra parar ou engasgar, o WMP no XP praticamente qualquer coisa que você faça no computador compromete o áudio/vídeo. A partir do vista, a parte multimídia nativa(WMP) ja vem com gráficos e passagem de som com prioridade alta, evitando assim travamentos de áudio/vídeo. Se você busca um player padrão, ou que baste reproduzir músicas, baixe o WMP11, considerando que sua versão 12 ainda não está disponível para download, só é encontrada no Seven. Se é um profissional e busca uma reprodução fiel e com qualidade excepcional só vista em mesas de som e aparelhos HI-FI e HI-END, baixe o Foobar2000. Interface personalizável do Foobar2000

Visual do WMP11

Alguém deve estar perguntando cadê o Winamp.. não inclui ele na minha comparação por ser um player descontinuado, mas de fato bom.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Navegadores

Navegadores utilizados:

Mozilla firefox 3.0.11, Internet explorer 8.0, Google chrome 2.0.172.31, Opera 10.00 beta (todos os programas que foram testados estavam em suas versões mais atuais).

Quesito compatibilidade:
Todos rodam no XP e no Vista

Instalação:
Todos foram rápidos e práticos, apenas o Internet explorer necessitou de reiniciar a máquina(para instalar e desinstalar)

Interface gráfica:
Todos possuem navegação em abas(atalho para alternar as abas: crtl+tab).
Chrome: tem um visual enxuto e simples, com uma barra só, que pode ser utilizada tanto para digitar endereços como para fazer pesquisas
Firefox, Opera e o Internet explorer são mais presentes quanto aos botões. (O I.E. a partir da versão 7 retirou a linha Arquivo, editar, etc, tornando-se um pouco mais enxuto)
Melhor:
>Mais rica: Opera
>Mais prática: Chrome e Firefox

Sistema de busca:
Internet explorer e Opera: existe um local ao lado da barra de endereço para fazer pesquisas
Chrome: A mesma barra serve para pesquisas e endereço. O que você digitar o navegador interpreta e age de forma conveniente
Firefox: Existe a barra de pesquisa e a de endereço, mas ele incorpora um sistema inovador jamais copiado em outro navegador. Vou me referir aqui somente à barra de endereço. Se você digita "como será o computador no futuro?", ele faz uma busca no Google e mostra os resultados. Se você digita "www.orkut.com", ele entra no site normalmente. Até aí tudo normal. Aqui vem a diferença. Se você digita "orkut", ele abre o site "www.orkut.com", se você digita "blogspot", ele abre o site do Blogspot. É como se ele verificasse antes se o que você escreve é uma busca ou o nome de um site. Se na sua pesquisa ele encontrar que é um site, ele acessa o site, mas se não tiver nenhum site com os caracteres digitados, ele interpreta como uma busca padrão.
Melhor: Firefox

Correção ortográfica:
Chrome - sim
Firefox - sim, mas depende de outros programas, complementos para funcionar
Outros: não tem
Melhor - Chrome

Personalização gráfica (skins):
Firefox - mais personalizável, com um centro de add-ons
Chrome - não permite
Outros - tem possibilidades para skins ou personalização
Mais personalizável - Firefox

Atualizações automáticas:
Internet explorer - procura atualizações via Windows update
Outros - tem recurso para atualização automática

Gerenciador de downloads:
Internet explorer - não tem
Outros - tem um gerenciador que permite desde a simples listagem dos arquivos baixados até a pausa e continuação de um download quando possível.

Opensource - código aberto:

Somente o Firefox e Chrome foram desenvolvidos em código aberto, ou seja, com a possibilidade de os próprios usuários elaborarem melhorias e consertos para o navegador.

Modo privado:
Chrome - sim
Firefox - ainda não, mas com rumores que irá incorporar função na versão 3.5
Melhor: Chrome

Testes:
>Tempo de carregamento, agilidade e leveza na página:
Nesse quesito o Opera obteve a maior pontuação, deixando grandes concorrentes como Firefox bem atrás, abrindo cerca de 15% mais rápido as páginas e com uma leveza incrível. Por padrão, a rolagem suave das páginas vem ativa, mas quem disse que isso faz travar alguma coisa? è impressionante a forma como o Opera processa os gráficos de uma forma eficiemte e leve, muito leve. Ative no seu navegador esse recurso(rolagem suave) e tire sua conclusão.

>Tempo de download:
Chrome, Opera e Firefox, nessa ordem, foram os mais rápidos. O Explorer foi quase 30% mais devagar do que o Chrome.

>Consumo de memória RAM:
O mais eficiente foi o Firefox, seguido do Opera e do Chrome. O Explorer exigiu do sistema incríveis 190MB para rodar, enquanto o Firefox usou apenas 60-75MB.

>Segurança:
O Firefox e o Chrome relatam quando um site é perigoso antes de abri-lo, com a possibilade de não abrir mais o mesmo. O Opera entra direto nos sites.

>ACID3:
O Acid3 é uma página de teste que confere a capacidade que um navegador tem de seguir certos padrões da Web, especialmente os relacionados a modelos de documentos e JavaScript. Ou seja, quanto melhor for o desempenho de um navegador, maiores são as chances de ele exibir todo o conteúdo de um site de maneira correta e sem problemas.

Opera e Chrome: conseguiram a nota máxima 100
Firefox: 72
Explorer: 12

Agora vamos ao resultado:

Eu divido os navegadores em 2 tipos:
>Compatíveis com os mais avançados padrões exigidos
>Os que o desempenho é algo imprescindível

O melhor no geral foi o Firefox, mas quem precisa de VELOCIDADE e leveza, indico o Opera, e quem prefere um navegador compatível com tudo e leve, o Chrome.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Overclock

Overclocking é o nome que se dá ao processo de forçar um componente de um computador a rodar numa frequência mais alta do que a especificada pelo fabricante. Apesar de haver diferentes razões pelas quais o overclock é realizado, a mais comum é para aumentar o desempenho do hardware. O overclocking pode resultar em superaquecimento do processador, instabilidade no sistema e às vezes pode danificar o hardware, se realizado de maneira imprópria. São feitos principalmente para dar uma potência extra à aquele jogo que não roda 100%, ou para processar um arquivo em menor tempo. São muito conhecidos por serem praticados em processadores, para obter maior desempenho em diversas aplicações, geralmente aumenta-se o clock do CPU alterando o seu FSB (Front Side Bus) juntamente com seu fator de multiplicação. Esses dois valores é que são responsáveis pelo valor final de processamento. Isso pode ter certas conseqüências, das quais se destacam a diminuição da vida útil do hardware e o aumento de temperatura do dispositivo. Podendo até provocar a fusão dos componentes do computador. Esse aumento da temperatura é solucionado com o resfriamento do hardware. Pela instalação de ventoinhas maiores ou com maior airflow, ou entao o uso do watercooling.
Conseguindo um melhor resfriamento dos componentes, consegue-se assim explorar todo o seu potencial com um menor risco de dano. Faz-se overclock em processadores, placas de vídeo e memórias RAM.

Como fazer overclock em processadores

Introdução

O overclock consiste em alterar as propriedades e configurações de equipamentos de hardware, no intuito de deixá-los mais rápidos, ou, como muitos dizem, "turbinados". Este tutorial mostra os principais conceitos necessários para executar overclock em processadores. Espera-se que o leitor deste artigo tenha noções básicas do funcionamento de um computador e que já tenha uma certa experiência em nível técnico.

Riscos

O primeiro passo é ter noção dos riscos e possíveis conseqüências:

1 - o tempo de vida útil dos equipamentos pode ser reduzido severamente com o overclock. Muitos adeptos dizem não considerar esse ponto por que não pretendem fazer com que os componentes "durem para sempre...";

2 - as chances de queimar o processador, memórias e até a placa-mãe são grandes;

3 - pode ser que o overclock deixe o computador instável, a ponto de ficar lento.

Os riscos dos equipamentos queimarem ou perderem tempo de vida útil existem porque ao fazer overclock, muitas vezes será necessário alterar a voltagem dos componentes, o que resulta em aumento da temperatura. Isso deixa claro que, dependendo do overclock, será necessário adquirir coolers ou outros sistemas de refrigeração. Por estas razões, este tutorial trabalha com valores com uma margem de segurança.

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Antes de começar é necessário ter conhecimento dos seguintes termos, pois eles serão úteis:

Clock - é a velocidade interna do processador, medida pela velocidade do FSB (visto abaixo) vezes o valor do multiplicador, que é definido pelo BIOS;

Ciclos de clock - consiste nos intervalos de tempo que o processador usa para executar suas instruções;

FSB - significa Front Side Bus e tem a função de definir a velocidade externa do processsador, ou seja, a velocidade na qual o processador se comunica com a memória e componentes da placa-mãe. As velocidades do FSB são as seguintes: 100 MHz, 133 MHz e 166 MHz. Valores mais altos costumam existir, mas geralmente são gerados através da multiplicação destes citados;

Vcore - é voltagem do equipamento.

Hardware x Overclock

Não são todos os equipamentos que permitem fazer overclock. Há também aqueles em que é possível, mas os riscos são tão altos que não valem a pena. Em processadores antigos o resultado do overclock pode não ter nenhum aumento de velocidade que seja significante, tais como em Pentium e K6-2. Se seu computador é um pouco mais antigo, este tutorial poderá lhe servir, mesmo que o resultado não seja o esperado.

O processador é sem dúvida, o item que mais sofre overclock. No entanto, sem uma placa-mãe com o mínimo de qualidade o overclock pode não valer a pena, principalmente se a placa-mãe tiver vários componentes onboard. Os fabricantes mais confiáveis são os seguintes: Asus, Abit, Gigabyte, MSI, Soltek e Soyo. No entanto, é necessário ter ciência de que outros fabricantes podem ter modelos de placa-mãe bons para overclock e que os citados aqui podem ter modelos inviáveis à técnica. O ponto chave é o chipset da placa, informado no manual da mesma. Antes de realizar overclock pesquise se seu modelo de chipset ou até mesmo o modelo da placa-mãe é adequado ao overclock.

Conforme já foi dito antes, é necessário estar atento ao cooler, principalmente quando o processador pertence à linha Athlon, da AMD. Estes costumam aquecer bastante. Esteja certo de que o cooler seja o modelo adequado ao processador do computador. Em alguns casos é necessário instalar equipamentos extras de refrigeração no gabinete, pois o calor interno pode ainda ser grande.

Fazendo o overclock

Para realiazar o overclock é necessário trabalhar com as configurações do Setup do BIOS, geralmente acessível teclando-se o botão delete assim que o computador é ligado. Dependendo da marca de seu computador, o acesso ao Setup pode ser feito por meio de outra tecla. Consulte o manual ou suporte do fabricante caso não saiba acessar o Setup de seu computador.

Ao entrar no Setup, você verá uma série de itens. Procure um que trate do processador. Geralmente o nome desse item é ou assemelhá-se a "Processor Settings" ou a "CPU Setup" ou ainda "Features Setup". Ao conseguir entrar neste item aparecerá uma valor multiplicado por outro. Trata-se da operação FSB x multiplicador= clock, onde multiplicador é um valor numérico. Repare que o valor resultante dessa multiplicação é valor do clock do processador. Agora vamos ao overclock. Iremos utilizar como exemplo um overclock realizado num Pentium 4 de 1.6 GHz. Sua configuração FSB x multiplicador é:

100 MHz x 16 = 1.6 GHz ou 1.600 MHz

Para o overclock, o FSB foi mudado para 133 MHz (geralmente é possível mudar esse valor através das teclas de seta ou dos botões Page Up e Page Down em seu teclado):

133 MHz x 16 = 2.1 GHz ou 2.128 MHz

Relembrando, o FSB do seu computador pode estar em outro valor. Se estiver em 400 MHz por exemplo, ele é multiplicado por 4 (100 MHz x 4 = 400 MHz). No exemplo, é notório o ganho de desempenho. O Pentium 4 de 1.6 GHz pulou para 2.1 GHz.

Agora vamos mostrar um exemplo em um processador Ahtlon XP 1600+ MHz. Na verdade, este processador opera em 1.400 MHz, mas a AMD uma o símbolo + para dizer que o modelo, mesmo operando em 1.400 MHz, equivale a um Pentium 4 de 1.600 MHz.

Em nosso exemplo, este processador trabalha na seguinte configuração:

133 MHz x 10.5 = 1.4 GHz ou 1.396.5 MHz

Alterando o FSB de 133 para 166 MHz, o resultado é:

166 MHz x 10.5 = 1.7 GHz ou 1.743 MHz

Um ganho considerável. Em alguns casos, pode-se alterar o valo do multiplicador, mas é necessário pesquisar para saber se isso realmente é possível em seu processador. Na maioria das vezes, aumentando este valor, o computador pode acusar erro ou continuar trabalhando com o multiplicador anterior. Por isso, o mais adequado mesmo é alterar o valor do FSB. Uma dica interessante é que quanto maior o multiplicador vindo de fábrica, maiores são os aumentos de desempenho através de overclock.

Alterando o Vcore

O overclock poderia ter parado na explicação anterior, mas é possível aumentar mais ainda a velocidade do computador, alterando seu Vcore (voltagem). As instruções que o processador executa são realizadas por meio de pulsos elétricos. O intervalo entre os pulsos (ciclo de clock) é importante para a velocidade do processador. Alterando a voltagem do equipamento, é possível diminuir o intervalo entre os pulsos. Quanto menor este intervalo, mais rápido fica o processamento. Assim, se a voltagem for diminuída o ciclo de clock fica mais lento. Como nosso intuito é aumentar a velocidade, o valor do Vcore deve ser aumentado. Deve-se ficar atento a esta operação, pois qualquer exagero ou precipitação poderá causar danos irreparáveis ao hardware. Por isso, a alteração da voltagem deve ser feita em diferenças entre 0.1v e 0.05v. Em algumas placas é até possível ajustar para 0.025v. Infelizmente não é possível medir com precisão o aumento da velocidade do computador, pois isso varia muito.

O valor do Vcore pode ser alterando também pelo Setup do BIOS. No entanto, em alguns modelos de placa-mãe menos recentes, essa alteração deve ser feita mudando a posição de um jumper na placa-mãe, portanto, verifique sempre o manual da mesma, para saber qual o procedimento que cabe a ela.

Ao fazer overclock mudando o Vcore, a temperatura do processador certamente vai aumentar. Daí a necessidade de um cooler "poderoso". Para se ter uma idéia, a questão da temperatura é tão importante que os fabricantes compensam o constante aumento de velocidade de seus chips, fabricando-os com tecnologias de 0.18, 0.13 microns e futuramente valores menores. Isso deixa claro que com a combinação perfeita do overclock com o cooler adequado, o aumento de performance pode ser muito alto. Existe o jeito mais brasileiro de fazer isso, por soft, existem muitos que fazem isso, mas o programa testado e aprovado por mim não se encontra disponível para download no momento.
Overclock pela BIOS

Em placas de vídeo, é possível fazer over via soft, bem mais simples, para placas Nvidia, use o NTune(da própria Nvidia). ATI, use ATIToll(ainda não testado por mim).

Ainda resta o over de memória, onde se muda as temporizações da memória, afim de aumentar sua peformance e diminuir seu tempo de resposta. Para chipsets da Nvidia, O NTune serve, mas para as outras placar em geral, configura-se via setup. Então, como saber que modo sua placa-mãe usa? Entre no setup do micro, vá até o menu “Frequency/Voltage Control” e preste atenção nas opções disponíveis. Se você encontrar qualquer opção para mudar o clock da memória (“Memory Clock” ou “Memory Frequency”, em um sub-menu chamado “DRAM Configuration” ou “Memory Configuration”), sua memória está rodando em modo assíncrono. Caso contrário, sua memória estará rodando em modo síncrono. Preste atenção, pois para mudar as configurações de clock você pode precisar mudar a opção que permite você a fazer isso. Essa opção pode ter diferentes nomes, como “Clock Control”, “System Performance” ou “DDR Timing Setting by”. Algumas vezes as opções de configuração da memória podem ser encontradas no menu “Advanced Chipset Setup” e não no menu “Voltage/Frequency Control”. É importante salientar que nem todas as BIOS oferecem suporte à isso até mesmo porque placas mais baratas não trabalham em um modo assincrono, nativamente. Há placas que permitem uma configuração de over do processador e da memória separados, como há também aquelas que fazer tudo junto.

Modo Síncrono

A principal desvantagem do modo síncrono é que para fazer o overclock da memória você também precisará aumentar o clock do processador. Geralmente isso dá certo já que você pode estar tentando fazer o overclock tanto da memória quanto do processador. Mas em alguns casos o clock externo máximo que o processador “agüenta” é limitado pela memória ou vice-versa.
Por exemplo, pelo método da tentativa e erro você descobriu que o clock externo máximo que o seu processador agüenta é 180 MHz. Então, sua memória estará também trabalhando a 180 MHz (“360 MHz” já que as memórias DDR são rotuladas como tendo duas vezes o clock real) ou mais, dependendo das configuração do fator “host/memory” (“barramento local/memória”) que algumas placas-mãe síncronas possuem. Por exemplo, na placa-mãe da Figura 4 a memória pode ser configurada para rodar com o clock externo do processador multiplicado este por 2 ou por 2,5. Esta placa-mãe foi desenvolvida para os processadores Pentium 4 e por isso, quando o clock externo for configurado como 133 MHz (“533 MHz”), o clock da memória pode ser configurado para 266 MHz (“2”) ou 333 MHz (“2,5”). É claro que configurar a memória para rodar a 333 MHz faz mais sentido se você usar módulos DDR333 ou DDR400. Quando subimos o clock externo do processador para 180 MHz e o fator “host/memory” para 2,5 a memória rodaria a 450 MHz.

Modo Assíncrono

Como dito anteriormente, algumas placas-mãe permitem que você aumente o clock da memória independente do clock externo do processador, o que é a melhor opção para um overclock bem sucedido. Existem duas maneiras de configurar o clock da memória em placas-mãe assíncronas: usando valores fixos predeterminados ou digitando o clock que você quer. Esta opção dependerá do modelo da placa-mãe. O cenário ideal é ter uma placa-mãe onde você pode digitar o clock da memória que desejar. Geralmente, você precisa mudar uma configuração chamada “DDR Timing Setting”, “Clock Control”, “System Performance” ou algo similar de “Auto” para “Manual” para alterar o clock da memória.

Alterando a voltagem das memórias

Memórias DDR operam por padrão com 2,5v, o que pode ser aumentado para obter um clock ainda maior. Mas cuidado! Esse procedimento pode queimar sua memória! Em geral, não se deve passar 2,9v. Já as DDR2, operam à 1,8v, que no máximo deve-se manter aproximadamente em 2,2v.

Alterando as Temporizações da Memória

O outro macete para overclock da memória é mudar as temporizações da memória (também conhecidas como “latência”). Aumentando as temporizações você será capaz de obter clocks elevados com sua memória. Mas existe um problema: a memória pode funcionar mais lentamente. A memória aguarda um certo intervalo de tempo para entregar os dados solicitados pelo processador. Este intervalo é chamado CAS Latency ou simplesmente CL, e é expresso em números de pulsos de clock que a memória terá que esperar para devolver os dados solicitados. Por exemplo, uma memória configurada com um CL de 2 irá aguardar dois pulsos de clock para entregar o dado, enquanto que uma memória configurada com um CL de 3 aguardará 3 pulsos de clock para entregar o mesmo dado. Por isso, uma memória com CL de 2 será mais rápida do que uma memória configurada com um CL de 3. Se você aumentar o CL da sua memória você será capaz de aumentar o seu clock, mas em alguns casos a memória poderá ficar mais lenta, mesmo que esteja rodando com um clock maior. Na maioria das vezes é melhor configurar a memória com um CL menor e com um clock também menor do que configurar o CL e o clock com valores elevados. Se você decidir aumentar a temporização da memória para obter clocks maiores, você deve medir o desempenho da memória antes e depois e comparar os números obtidos para verificar qual opção resultou em um maior ganho de desempenho. Estamos falando em CL, mas na verdade existem cinco tipos de temporizações: CL, tRCD, tRP, tRAS e CMD. Essas temporizações são expressas em números, como 2-2-2-5 e 3-4-4-8 (o parâmetro CMD é opcional). Leia nosso artigo Entendendo as Memórias DDR para saber mais sobre esses parâmetros. A idéia é simples: quanto menor forem esses números, maior será o desempenho da memória. Aumentando esses números você alcançará clocks elevados, mas isto pode resultar em uma queda no desempenho (como dissemos, você precisará medir o desempenho antes e depois de mudar as temporizações e clock para ver qual é a melhor opção). Em algumas placas-mãe você pode mudar cada um desses parâmetros individualmente. Já em outras, você tem algumas opções fixas predeterminada selecionadas através de uma lista que configura todos os parâmetros de uma só vez (por exemplo, “2-2-2-5”, “3-4-4-8”, etc). Sugiro que você altere apenas uma opção por vez. Se você mudar mais de uma opção ao mesmo tempo, você não saberá que opção está impossibilitando o seu overclock de funcionar, caso você tenha problemas. Se a sua placa-mãe tiver a opção de temporização CMD (que é opcional), configure-a como “T1”, já que como “T2” o desempenho da memória é menor.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

HD's - Gravação de dados, exclusão e desfragmentação

O Hard disk é um disco magnético que armazena as informações de um programa ou usuário. Funciona basicamente assim: tudo que é lido vai para o cache do disco, logo é verificado o que o computador ''pediu" no HD e lido posteriormente. Um HD não grava as informações "certinho" ou "na linha", ele grava onde o cabeçote de leitura/gravação está no momento. Isso ocasiona a fragmentação dos arquivos, logo deixando o pc lento e posteriormente, com arquivos extremamente fragmentados, dando até um problema de leitura nos dados. Não tem como fazer um HD escrever os dados em linha, até por que iria demorar muito, mas muito mais. A solução é usar um desfragmentador de arquivos. Como funciona esse programa? Simples, ele reorganiza os dados no disco. Na figura podemos perceber como um HD grava seus dados, cada cor é um arquivo. Na desfragmentação, ocorre o contrário, ele junta todos os pedaços dos arquivos, facilitando assim a leitura deles.
Vamos falar agora da exclusão de arquivos. Quando você dá o comando para excluir um arquivo, sinceramente, o que você pensa que o windows faz? Deleta o arquivo? Manda para lixeira? E quando você esvazia a lixeira? Eles vão pra onde? O windows, quando solicitado para deletar um arquivo, ele SOMENTE acrescenta o "_" antes do nome do arquivo, tornando-o inlegível para o sistema operacional. [Ex.: casamento.jpg > _casamento.jpg]. Então quer dizer que não se apaga arquivo? Ainda posso recuperar uma foto do meu primeiro HD que eu apaguei sem querer em meados de 97? Pode ser estranho, mas existe possibilidade. Se o disco não copiou nada em cima do espaço que estava gravado o arquivo anterior, ele ainda está la intacto! Para recuperação de dados utilizamos programas que procuram arquivos com o nome _xxxxxxxxxxxx.xxx, e outros que buscam dentro de cada cluster, restos que ainda podem ser recuperados. Para excluir arquivos com segurança, existem programas também que fazem isso. A maioria põe "zeros" nos clusters que estavam ocupados pelos arquivos que ali estavam. Outros fragmentam o arquivo misturando a ordem dos dados. [Ex.: um código binário "01110001101101010001" representa por exemplo um texto no bloco de notas. Alterando somente um dígito, a informação já fica comprometida. É como se alguém falasse "dois elevado à dois é quanto? E você entendesse dois elevado à dez. Faz diferença."] O programa que eu uso para remover dados com segurança é bem eficaz nesse quesito. Ele opera da seguinte forma: Quando você manda um arquivo para a lixeira, clique nela com o botão direito do mouse e selecione executar Ccleaner(antes de ter entrado no programa e configurado opções>configurações>exclusão segura de arquivos>guttman(35passos)). O programa ainda tem uma outra função bem interessante, que se chama "apagar espaço livre", que nada mais é do que zerar tudo que não está sendo usado no HD. Ele limpa o HD e tira a possibilidade de recuperação de dados. Mas pra isso, eu uso outro programa, que, na minha opinião, é melhor nessa questão. Usando o Jkdefrag, você vai na aba "Limpar", seleciona os discos, e a quantidade de vezes para repetir o processo.(quanto mais, mais seguro).